sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Entardecer meu


Lá ao fundo
As serras cinzentas
Mais perto 
As copas verdes
Das árvores

O céu azul
Branco e vermelho
Dum sol a acenar
Riscado pelo negro
De aves 
Que vão e vêm 
Sem parar

Será céu?
Será mar?

Ele
O céu
Parece o mar
As nuvens 
As ondas a cortar
O negro dos pássaros
Barcos minúsculos
Nesse mar

Será céu?
Será mar?

A vida corre sem parar
Menos um dia 
Que se vai
Mais uma noite 
A anunciar

Retângulo só meu
Para a vida
Cá do sétimo andar!
Sempre
Mas mesmo sempre
A vida
A AMAR!

(Celeste Rebordão)


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