sábado, 22 de abril de 2017

Váatão-Teatro de Castelo Branco - I`m Possible


Logo pela manhã cedo, quando dava a minha volta com o Apolo (cão família amigo companheiro), avistei estes movimentos solitários que me atraíram para mais perto. 
Logo me ocorreu um artigo da Reconquista desta semana...
O Váatão comemora mais um aniversário e, simultaneamente,  de forma a celebrar Abril, realiza neste dia (22) a terceira edição do projeto I`m Possible.

O Váatão, convidou e desafiou todos os que queiram dar a conhecer os seus dotes e capacidades ou produtos artísticos.




O projeto, I`m Possible, traduz-se, portanto, num evento cultural com o propósito de dar a conhecer estes novos talentos e é levado a público em formato de café concerto, exposição instalação, onde coexistem todas as artes.













I`m Possible















No ano passado foi assim...





E muito mais...


No pós 25 de Abril, vários grupos de teatro amador foram criados em Castelo Branco, contribuindo para a animação cultural possibilitada pelos ventos da liberdade: Grupo de Teatro da Escola Amato Lusitano (1974/75), Grupo de Teatro Amador Gente Nova (1976 a 1980) e Associação Cultural Amato Lusitano (1985 a 1990) – constituíram experiências sempre condicionadas pelo meio académico, quer nos jovens atores, quer quanto aos professores que representavam e encenavam. Era uma base muito instável, embora voluntariosa e dinâmica, que tornou efémeras as experiências.
          Em 1999 reencontrou-se um grupo de ativistas do teatro aglutinado pela circunstância de ter vindo para a cidade como professor de ensino secundário um ator e encenador com experiência: O Professor Luís Beato Rodrigues.
Renasceu então o projeto de se criar um Grupo de Teatro com perspetiva de continuidade. Numa das reuniões do grupo de fundadores, acertadas as coordenadas de vir a tratar temas culturalmente ligados à região e de se desejar evoluir para o profissionalismo, demorando a surgir o nome para a Associação Cultural a criar, comentava-se o impasse com: Vá Lá atão, vamos avançar. E a ideia foi consensual: Váatão - Teatro de Castelo Branco. E assim ficou!
          No ano seguinte, liderados pelo Professor Luís Beato, iniciaram-se as atividades, com uma vertente predominantemente musical: “Onde está o Edmundo?” e, em 2001 com a peça “Uma sardinha para três” inspirada na problemática do volfrâmio na Beira Baixa nos anos da II Grande Guerra. Desde essa altura, as atividades progrediram e têm sido vividas através do Váatão experiências formativas e lúdicas que abrangeram centenas de jovens. Foi, também, gerada uma significativa atividade de animação cultural centrada no teatro, na vertente infantil, juvenil e sénior, em cursos de teatro, ateliês, exposições, cafés-concertos, publicações de textos e outras animações que progressivamente foi impondo o Váatão na cidade e por toda a região da Beira Baixa. Tal relevância cultural e social foi oficialmente reconhecida, pois que pela Resolução do Conselho de Ministros de 26 de Março de 2010 passou o Váatão a ser reconhecido oficialmente como Entidade de Utilidade Pública.


          O Váatão transformou-se nos últimos anos numa plataforma aberta à colaboração, em parcerias de trabalho conjunto com várias Instituições culturais da nossa cidade e região. Existe um núcleo de profissionais que, com disponibilidade a tempo inteiro tornam possíveis as representações durante o horário normal. Puderam, assim, incrementar-se as representações e animações nas Escolas e em outras Instituições. Assegurar o reforço como Associação Cultural e plataforma aberta plural e colaborante, é o principal objetivo do Váatão – Teatro de Castelo Branco. 






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