Logo pela manhã cedo, quando dava a minha volta com o Apolo (cão família amigo companheiro), avistei estes movimentos solitários que me atraíram para mais perto.
Logo me ocorreu um artigo da Reconquista desta semana...
O Váatão comemora mais um aniversário e, simultaneamente, de forma a celebrar Abril, realiza neste dia (22) a terceira edição do projeto I`m Possible.
O Váatão, convidou e desafiou todos os que queiram dar a conhecer os seus dotes e capacidades ou produtos artísticos.
O projeto, I`m Possible, traduz-se, portanto, num evento cultural com o propósito de dar a conhecer estes novos talentos e é levado a público em formato de café concerto, exposição instalação, onde coexistem todas as artes.
I`m Possible
No ano passado foi assim...
E muito mais...
No pós 25 de Abril, vários
grupos de teatro amador foram criados em Castelo Branco, contribuindo
para a animação cultural possibilitada pelos ventos da liberdade: Grupo
de Teatro da Escola Amato Lusitano (1974/75), Grupo de Teatro Amador
Gente Nova (1976 a 1980) e Associação Cultural Amato Lusitano (1985 a
1990) – constituíram experiências sempre condicionadas pelo meio
académico, quer nos jovens atores, quer quanto aos professores que
representavam e encenavam. Era uma base muito instável, embora
voluntariosa e dinâmica, que tornou efémeras as experiências.
Em 1999
reencontrou-se um grupo de ativistas do teatro aglutinado pela
circunstância de ter vindo para a cidade como professor de ensino
secundário um ator e encenador com experiência: O Professor Luís Beato
Rodrigues.
Renasceu então o projeto de se
criar um Grupo de Teatro com perspetiva de continuidade. Numa das
reuniões do grupo de fundadores, acertadas as coordenadas de vir a
tratar temas culturalmente ligados à região e de se desejar evoluir para
o profissionalismo, demorando a surgir o nome para a Associação
Cultural a criar, comentava-se o impasse com: Vá Lá atão, vamos avançar.
E a ideia foi consensual: Váatão - Teatro de Castelo Branco. E assim
ficou!
No ano seguinte,
liderados pelo Professor Luís Beato, iniciaram-se as atividades, com uma
vertente predominantemente musical: “Onde está o Edmundo?” e, em 2001
com a peça “Uma sardinha para três” inspirada na problemática do
volfrâmio na Beira Baixa nos anos da II Grande Guerra. Desde essa
altura, as atividades progrediram e têm sido vividas através do Váatão
experiências formativas e lúdicas que abrangeram centenas de jovens.
Foi, também, gerada uma significativa atividade de animação cultural
centrada no teatro, na vertente infantil, juvenil e sénior, em cursos de
teatro, ateliês, exposições, cafés-concertos, publicações de textos e
outras animações que progressivamente foi impondo o Váatão na cidade e
por toda a região da Beira Baixa. Tal relevância cultural e social foi
oficialmente reconhecida, pois que pela Resolução do Conselho de
Ministros de 26 de Março de 2010 passou o Váatão a ser reconhecido
oficialmente como Entidade de Utilidade Pública.
O Váatão
transformou-se nos últimos anos numa plataforma aberta à colaboração, em
parcerias de trabalho conjunto com várias Instituições culturais da
nossa cidade e região. Existe um núcleo de profissionais que, com
disponibilidade a tempo inteiro tornam possíveis as representações
durante o horário normal. Puderam, assim, incrementar-se as
representações e animações nas Escolas e em outras Instituições.
Assegurar o reforço como Associação Cultural e plataforma aberta plural e
colaborante, é o principal objetivo do Váatão – Teatro de Castelo
Branco.
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