"As diferenças só nos enriquecem".
A discriminação tendo por base o preconceito (poder economico, literacia, sexualidade, imagem, religião, incapacidades, divergência de opinião, grupos minoritários, idade), o racismo e a xenofobia constituem uma afronta diária para as pessoas sensíveis e atentas que amam as pessoas, que amam toda a vida e que, acima de tudo, lutam por uma sociedade mais justa pondo em prática os Direitos Humanos.
“Todos diferentes, todos iguais”
"Todos
diferentes, todos iguais." À primeira vista esta afirmação pode parecer
confusa, até contraditória, mas, por mais incrível que pareça, não o é,
pois a coexistência destas características é possível.
Somos "todos diferentes", pelo menos à vista desarmada. O mundo tem uma enormís-sima diversidade de pessoas, costumes, línguas, crenças e culturas diferentes. Por isso é que podemos dizer que somos todos diferentes, pois convivemos com as diferenças diariamente e é muito fácil encontrar pessoas com tradições diferentes.
Somos diferentes do nosso colega, do professor, do diretor, do funcionário... São tantas as diferenças ou pessoas diferentes que nunca conseguiríamos enumerá-las todas. No dia-a-dia estamos em contacto com diferentes culturas, só precisamos de atravessar a fronteira, andar uns quilómetros ou mesmo caminhar dentro da nossa cidade.
As diferenças, por vezes, levam a desacordos, que por sua vez podem conduzir os ho-mens a guerras, genocídios e outras atrocidades, mas deve isto ser desculpa? Certamente não.
Somos "todos iguais", certo, mas como? Lá no fundo, por debaixo do que os homens, na sua ignorância, chamam de "diferenças", estão as semelhanças que nos tornam iguais.
Somos todos homens, facto inegável, seres racionais, bípedes, criativos, pensadores e reflexivos e é isso que nos torna iguais. O que é que nos torna homens? O que é que nos torna legítimos seres humanos? É a capacidade de pensar e refletir e é aí que está a nossa chave. Ninguém tem o poder de atribuir ou retirar esta capacidade, nasce connosco, como um direito de nascença, embrenhado no nosso ser como uma pedra à espera de ser lapidada e transformada em diamante.
Por isso não vale a pena usar as diferenças como desculpa para as atrocidades por nós cometidas, porque não é a cultura, credo ou língua que nos torna mais ou menos humanos, é a capacidade de pensar, pois os pensamentos e ideias de um europeu também estão ao alcance de um árabe, de um indiano, de um chinês, de uma americano ou de um africano.
Daí nenhuma cultura (desde que respeite os direitos do homem) estar errada, porque dizer que uma cultura é errada é o mesmo que dizer que os homens que a criaram estão errados, mas eles são tão humanos quanto os que criaram as outras culturas. Porque os ou-tros não estão errados também?
Concluindo, somos diferentes por fora, mas, naquilo que nos torna semelhantes, somos iguais. Devemos respeitar os outros por mais que eles sejam diferentes, não porque está escrito na constituição e em tantos outros documentos, mas porque é um dever humano respeitar os outros porque são tão homens quanto nós. Hugo Santos (11.º A2)
Penso muitas vezes
Penso muitas vezes
Vezes sem fim
A discriminação tendo por base o preconceito (poder economico, literacia, sexualidade, imagem, religião, incapacidades, divergência de opinião, grupos minoritários, idade), o racismo e a xenofobia constituem uma afronta diária para as pessoas sensíveis e atentas que amam as pessoas, que amam toda a vida e que, acima de tudo, lutam por uma sociedade mais justa pondo em prática os Direitos Humanos.
“Todos diferentes, todos iguais”
Somos "todos diferentes", pelo menos à vista desarmada. O mundo tem uma enormís-sima diversidade de pessoas, costumes, línguas, crenças e culturas diferentes. Por isso é que podemos dizer que somos todos diferentes, pois convivemos com as diferenças diariamente e é muito fácil encontrar pessoas com tradições diferentes.
Somos diferentes do nosso colega, do professor, do diretor, do funcionário... São tantas as diferenças ou pessoas diferentes que nunca conseguiríamos enumerá-las todas. No dia-a-dia estamos em contacto com diferentes culturas, só precisamos de atravessar a fronteira, andar uns quilómetros ou mesmo caminhar dentro da nossa cidade.
As diferenças, por vezes, levam a desacordos, que por sua vez podem conduzir os ho-mens a guerras, genocídios e outras atrocidades, mas deve isto ser desculpa? Certamente não.
Somos "todos iguais", certo, mas como? Lá no fundo, por debaixo do que os homens, na sua ignorância, chamam de "diferenças", estão as semelhanças que nos tornam iguais.
Somos todos homens, facto inegável, seres racionais, bípedes, criativos, pensadores e reflexivos e é isso que nos torna iguais. O que é que nos torna homens? O que é que nos torna legítimos seres humanos? É a capacidade de pensar e refletir e é aí que está a nossa chave. Ninguém tem o poder de atribuir ou retirar esta capacidade, nasce connosco, como um direito de nascença, embrenhado no nosso ser como uma pedra à espera de ser lapidada e transformada em diamante.
Por isso não vale a pena usar as diferenças como desculpa para as atrocidades por nós cometidas, porque não é a cultura, credo ou língua que nos torna mais ou menos humanos, é a capacidade de pensar, pois os pensamentos e ideias de um europeu também estão ao alcance de um árabe, de um indiano, de um chinês, de uma americano ou de um africano.
Daí nenhuma cultura (desde que respeite os direitos do homem) estar errada, porque dizer que uma cultura é errada é o mesmo que dizer que os homens que a criaram estão errados, mas eles são tão humanos quanto os que criaram as outras culturas. Porque os ou-tros não estão errados também?
Concluindo, somos diferentes por fora, mas, naquilo que nos torna semelhantes, somos iguais. Devemos respeitar os outros por mais que eles sejam diferentes, não porque está escrito na constituição e em tantos outros documentos, mas porque é um dever humano respeitar os outros porque são tão homens quanto nós. Hugo Santos (11.º A2)
Penso muitas vezes
Penso muitas vezes
Vezes sem fim
Na tentativa que muitos fazem
De mudar a sua forma de SER
Para agradar aos outros?
Para se parecer normal?
E o que é a normalidade?!
Como é possível,
SER como os outros vêm a normalidade?
Contrariar a própria essência?
Não se é feliz a SER como os outros nos querem ver...
Penso muitas vezes
Porque não SER como somos até ao fim?
MUDAR acontece no profundo do SER
Senão de nada vale
Tarde ou cedo o SER liberta-se
Num grito de liberdade
Para quê a formatação?
Se é na diversidade que está a beleza de conversar, de olhar... De criar!
(Celeste Rebordão)