quinta-feira, 4 de maio de 2017

País de brandos costumes,,,


País de brandos costumes ou de pouco civismo...

 

Uma vez mais, o espetáculo triste e incompreensível deparou-se-me ao virar da esquina... carros estacionados em cima do passeio.
Ainda mais incompreensível se torna quando os donos dessas viaturas são pessoas que têm um grau académico superior, como os desta manhã... ou em quase todos os dias. Ainda mais perplexa fico quando são pessoas que devido às suas profissões, as de ensinar e de educar, deveriam dar o exemplo, pela atitude, não só pelo respeito das regras mas, e primordialmente, pelo respeito a quem são direcionados os passeios - os peões - crianças, idosos, portadores de alguma deficiência (motora ou visual, seja temporária ou definitiva), pais com filhos, etc, etc..., eu, tu, ele, ela, nós, vós... O que pensarão as crianças e jovens quando circulam no passeio e se defrontam com o carro dum seu professor ou dum educador, aí deixado??? 
Para além disso, os passeios são pensados e construídos com base na sua utilidade, o peso de pessoas e não o peso de viaturas. Em poucos meses, o passeio reconstruído, apresenta já desníveis e sentem-se as peças soltas quando o percorro.
O meu maior sentimento é o da tristeza por imaginar como poderão viver todas estas pessoas com as suas consciências... Depois vem a indignação. Mas de que me servem estes sentimentos ou os desabafos nesta página? De nada. Penso que estas pessoas só mudarão de atitude quando for tomada uma atitude pelas autoridades policiais, pois aí sentirão a leveza no bolso... e pensarão duas vezes antes de deixarem os seus carros nos locais indevidos... 
porque consciência, sensibilidade social e respeito pelo cumprimento das leis, NÃo TÊM...  

Não estão para isso...


 

Quem me dera conseguir "olhar para o lado"...


...continuo, também, a ser Minha...

I'm mine
e não me deixo envolver por quem olha o seu semelhante por cima dos ombros...
...há quem mostre o pior de si, através de comportamentos que revelam 
um completo desprezo pela segurança e comodidade do Outro. 

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