terça-feira, 22 de setembro de 2015

O auto-elogio...


 



Seja outro o que te louve, e não a tua boca; o estrangeiro, e não os teus lábios (Provérbios 27:2)


Por vezes, os pensamentos levam-me à procura de explicações que justifiquem o que sinto. Desta vez, queria entender um certo mal estar que se manifesta quando ouço pessoas que apenas falam delas, delas, delas, delas... num auto-elogio constante. Este foi, também,  um dos motivos que me afastou do facebook. 



Gosto tanto de descobrir a "pessoa" que está "dentro da pessoa", por mim, através da minha sensibilidade. Pelos seus atos, pelo seu timbre de voz, pelo seu "olhar para a vida", pela "marca" que deixa na VIDA...





Encontrei este texto, na viagem pela net, e como o achei interessante aqui fica...


O auto-elogio...

O elogio deixa as pessoa decentes contrafeitas, enquanto o auto-elogio deixa todas as pessoas sérias boquiabertas. O elogio não desagrada, mas provoca no elogiado o senso crítico. Embora se sinta gratificado, ele sabe que poderia fazer melhor - e sente o peso dessa responsabilidade.
O auto-elogio é o substituto do elogio que não aconteceu. É a mentira computada sem pejo. É a agressão à capacidade crítica dos que a tudo assistem e que conhecem a realidade. É o atestado de ignorância, pois equivale a dizer: "Como VExa. não sabe avaliar, avalio por si. E a verdade é esta, sou bom e faço o melhor!". É menosprezo pela inteligência alheia.
Imagino poder estar correto, pois o auto-elogio dificilmente é proferido em diálogo com quem conhece bem o descarado. O auto-elogio é proferido perante quem é “de fora”, de longe ou recém-chegado. É a tentativa de impor uma imagem distorcida, antes que o outro compreenda e constate por si mesmo a realidade efectiva.
O auto-elogio é desespero de uma pessoa incapaz...
Ou será que me engano?

Publicado por Morpheu (in Google)



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