sexta-feira, 8 de maio de 2015

Escola Secundária Amato Lusitano - Exposição/Instalação Especial







Escola Secundária Amato Lusitano 



Exposição/Instalação 

Mostra art In Amsterdam


Na 1ª quinta-feira de maio (7) 
Maio, o mês das flores 

  



 Eduardo Sá diz,  
"Uma criança sem pais dentro de si é como a noite à procura das estrelas", aqui senti o oposto na relação aluno/professor. Sente-se que os alunos têm os professores dentro de si e brilham como estrelas cintilantes.

 E as provas desta relação fantástica estavam ali em cada detalhe, previamente definido, da instalação. Em cada trabalho! E eram tantos os trabalhos...
A criatividade, o método, o rigor, o trabalho, a alegria nas cores, a inspiração... A entrega dos alunos, dos professores... Só assim, regando as sementes, nascem Flores... Crianças-flor, crianças-Amor.





 Foi uma manhã inesquecível, por variadíssimos motivos mas, principalmente, pelo acolhimento dos alunos e dos professores destas duas turmas do Ensino Especial.


É na simplicidade que encontramos a felicidade e foi assim, precisamente assim, que me senti... 
FELIZ!!!


  
Dia em que até o Sol resolveu brindar-nos com a sua presença para que tudo corresse como estava planeado.

Parabéns!!!



Um agradecimento especial ao Professor Álvaro, o Coração e Mentor destes trabalhos e desta Instalação.




Há poucos dias li o livro, de Vergílio Ferreira, Alegria Breve. Retive esta frase: "Todos os caminhos são bons, desde que sejam caminhos. O erro existe, quando é um fim. Só há então um recurso, que é voltar ao princípio ou morrer."
O que devem os Professores Fazer???

INSPIRAR!!!


Quais os alunos que devem ser apoiados pela educação especial?

Para efeitos de elegibilidade para a educação especial deve-se, antes de mais, ter presente o grupo - alvo ao qual esta se destina "...alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação, num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social " (Decreto-Lei nº 3/2008).
Assim, importa encontrar respostas para as seguintes questões:
  • A criança/jovem evidencia problemas nas funções do corpo?
  • A criança/jovem apresenta problemas em algum órgão, membro ou outra estrutura do corpo?
  • A criança/jovem apresenta problemas na execução das tarefas ou acções?
  • A criança/jovem tem dificuldades em envolver-se nas actividades da vida diária esperadas para o seu nível etário?
  • Existem factores ambientais que limitam/restringem ou facilitam a funcionalidade da criança/jovem?
A informação obtida é relevante para a definição do perfil de funcionalidade do aluno, permitindo: (i) a identificação das necessidades educativas especiais evidenciadas por cada aluno; (ii) a definição do Programa Educativo Individual (PEI) para responder a essas necessidades educativas e; (iii) a alocação dos recursos e meios necessários para a implementação do PEI.

Grupo de trabalho diz que são precisas outras respostas para quem tem dificuldades de aprendizagem. Educação especial deve ser só para quem tem necessidades permanentes. Governo vai estudar propostas e afirma que não pretende diminuir investimento no sector.
A lei diz que tem NEE quem apresenta “limitações significativas” decorrentes “de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente" PAULO PIMENTA
O subsídio de educação especial deverá ser revisto e a legislação sobre educação especial sofrer alterações para que se clarifique que crianças podem ser enquadradas no conceito de “aluno com necessidades educativas especiais” (NEE). Ao Serviço Nacional de Saúde deverá passar a caber sempre a avaliação dos casos, diz o grupo de trabalho nomeado em Janeiro pelo Governo para estudar o assunto.
O grupo ouviu mais de 50 entidades, entre as quais organizações representativas de pessoas com deficiência, pais e professores. O relatório produzido foi entregue à tutela. A apresentação da síntese foi feita nesta quarta-feira à tarde, em Lisboa. E conclui que muitas “crianças que têm dificuldades de aprendizagem” não permanentes “estão a ser encaminhadas para a educação especial”, quando esta devia servir apenas para as crianças com necessidades permanentes.
Admite-se, aliás, que assim se explique pelo menos uma parte do aumento, nos últimos anos, das crianças sinalizadas nas escolas portuguesas como tendo NEE — de 46.950, em 2010/11, para 62.100, em 2012/13.
“Em 2007 foi feito um estudo de prevalência de NEE entre os jovens e chegou-se a um rácio de 1,8%. O que corresponderia a pouco mais de 30 mil alunos. Ou o rácio não está bem feito, ou então temos alunos [mais 30 mil] que estão para além desse rácio”, disse Pedro Cunha, da Direcção-Geral da Educação, coordenador do grupo de trabalho.
O grupo defende um novo conjunto de respostas para os meninos com dificuldades de aprendizagem (como a dislexia, por exmeplo) — como a criação “de equipas multidisciplinares de apoio à aprendizagem” que tenham como missão combater o insucesso escolar. Isto para que essas crianças não venham, por falta de intervenção, a tornar-se alunos com NEE.
Pedro Cunha lembra: em média, 30% das crianças têm ao longo do seu percurso algum tipo de dificuldade de aprendizagem. É preciso criar respostas.
Não haverá cortes
 
A lei diz que tem NEE quem apresenta “limitações significativas” decorrentes “de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social”. A lei prevê também que estes alunos estejam em turmas mais pequenas e possam ter acesso a técnicos especializados e a programas de estudo adaptados, por exemplo.
Na sessão de apresentação da síntese do relatório estiveram presentes os secretários de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, e da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho. Os três começaram por sublinhar nas suas intervenções que os dados recolhidos pelo grupo de trabalho mostram que não houve desinvestimento no sector, “ao contrário do que por vezes se diz”, mas antes “houve investimento”, segundo João Grancho.
Um dos exemplos dados foi o aumento dos beneficiários de subsídio de educação especial (13.959, em 2013, contra 11.619, em 2011). Este subsídio serve para ajudar os pais a pagar apoios especializados que as escolas não garantem.
Ficou prometido que “não se pretende diminuir o investimento”. O que acontece, contudo, notou Grancho, é que “o conceito de necessidades educativas especiais passou a ser uma grande categoria” e é preciso clarificá-la.
Não há calendário para a entrada em vigor das novas regras ou para a apresentação das alterações legislativas, que deverão passar pela harmonização de vários diplomas existentes, afirmou o governante.
“Redistribuir competências”

A primeira recomendação do grupo, que tinha elementos da Segurança Social e da Educação, e, como missão, “desenvolver um estudo com vista à revisão do quadro normativo regulador da educação especial”, é, então, “manter o âmbito da intervenção dos serviços de educação especial” tal como previsto na lei, “direccionando os apoios especializados para as crianças com alterações de carácter permanente nas estruturas e funções do corpo”, criando respostas “para os alunos com dificuldades na aprendizagem”.
Mas há outras. Sugere-se a definição de orientações específicas sobre os “programa educativos individuais” desenhados para os alunos com NEE. Porque “tem de ficar claro que todos os alunos podem aprender” e que “tem de se aproveitar o potencial de cada um”.
Pedro Cunha defendeu ainda a criação de “uma nova figura” de certificação do percurso dos alunos com NEE. Actualmente, estes ou fazem os exames como todos os colegas do ensino regular, e, no final, têm um diploma igual; ou “têm um mero certificado que não diz nada sobre o seu percurso” o que coloca problemas no pós-secundário.
O grupo de trabalho sugere que seja criado um modelo intermédio que permita, a quem consegue fazer uma parte do currículo nacional, ter “uma certificação parcial onde fiquem expressos os conhecimentos e capacidades adquiridas”.
Outro ponto muito sublinhado é a necessidade de “redistribuir competências” entre os ministérios da Educação, Saúde e Segurança Social. Ao Serviço Nacional de Saúde, diz Pedro Cunha, deve caber avaliar que necessidades têm as crianças sinalizadas e prestar os apoios de natureza terapêutica; os apoios sociais cabem à Segurança Social e “os apoios habilitativos/educativos” às escolas. Considera-se ainda que “os apoios de natureza terapêutica/reabilitativa deverão ocorrer noutros contextos mais apropriados”, que não as escolas.
Sobre o que deverá mudar no subsídio de educação especial, para além de uma maior intervenção do Serviço Nacional de Saúde, nem Pedro Cunha nem os secretários de Estado quiseram adiantar pormenores. Recorde-se que têm sido várias, nos últimos meses, as manifestações de pais contra os critérios de atribuição actualmente em vigor.
Actualizar a formação inicial e contínua dos professores é outra das preocupações — manifestada, também, no parecer conhecido na semana passado, do Conselho Nacional de Educação, onde se considerava ainda que a actual legislação sobre educação especial deixava desamparado “um conjunto considerável de alunos e alunas”.


3 comentários:

  1. Lindas palavras, lindas imagens!!!!

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  2. PROCURANDO O RUMO...

    RECOMEÇO, DESEJO de CONCRETIZAÇÃO e abrir caminhos, INVENTADOS num curto HORIZONTE coberto por uma opaca neblina BRILHANTE.
    PESSOAS NIVELADAS por uma METODOLOGIA de IGUALDADE.

    Pessoas, EMOÇÕES e SORRISOS-Diariamente sorrisos e entrega. Pessoas ESPECIAIS num ENSINO PERDIDO na MASSIFICAÇÃO. "KRISIS" INVENTADAS para destruir o AMOR, as PESSOAS os que sorriem e pedem quase nada em TROCA.

    VOAMOS TODOS...um DIA VOAREMOS...e o TUDO foi nada.

    Obrigado CELESTE FELIZ

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  3. Eu é que te agradeço, Álvaro, por esta oportunidade e pelos momentos enriquecedores e inesquecíveis. Um obrigada especial à Professora Lurdes Picado pela simpatia com que me acolheu.

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