ELA surgiu-me
"Hoje, sou EU que me levanto e lhe venho DAR um beijinho."
De negro vestida
O rosto marcado
Pela doR
Da perda maioR
Na VidA
Frágil o corpo
Quieto o olhaR
No estar
A aceitação
No doce beijar
e
No quente a abraçar
A aceitação
No doce beijar
e
No quente a abraçar
A gratidão
No falar
A retribuição
(Celeste Rebordão)
A retribuição
(Celeste Rebordão)
"Hoje, sou EU que me levanto e lhe venho DAR um beijinho."
É por palavras simples e Tão grandes, como estas, que o meu mundo avança,,, Choramos também de FeLiCiDaDe dentro da tristeza...
Palavras vestidas de MEL e de esperançA no ser Pessoa que habita, ainda, alguns coraçõeS...
Existe amor,,, existe gratidão,,, existe dar,,, existe saber receber,,, existe agradecer...
Obrigada, PESSOA!!!
A memóriA é o sítio onde habitaM as coisAs
A memóriA é o sítio onde habitaM as coisAs
“Lá é o céu”, diz Arru, apontando para o alto.
ResponderEliminar“Sei”, responde Orlando.
“Lá é a aldeia dos que morrem”.
“Sei”, diz Orlando, conhecedor da cultura indígena.
Depois de um momento em silêncio, olhando bem para o alto, Arru acrescenta:
“Lá no céu do céu... ela está lá”.
Orlando pensa que quem está lá no céu do céu deve ser um deus antropomórfico.
“Quem está lá? Um índio velho que sabe tudo?”
A resposta de Arru é enfática:
“Não, apenas uma sabedoria”.
Arru, chegou do mato cansado de caminhar e sentou-se ao lado de Orlando.