sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Palavras vestidas de esperançA



 ELA surgiu-me
De negro vestida
O rosto marcado
Pela doR
Da perda maioR
Na VidA

Frágil o corpo
Quieto o olhaR



No estar
A aceitação
No doce beijar
e
No quente a abraçar 
A gratidão
 No falar
A retribuição
(Celeste Rebordão) 





"Hoje, sou EU que me levanto e lhe venho DAR um beijinho."


É por  palavras simples e Tão grandes, como estas, que o meu mundo avança,,, Choramos também de FeLiCiDaDe  dentro da tristeza...


Palavras vestidas de MEL e de esperançA no ser Pessoa que habita, ainda, alguns coraçõeS...


Existe amor,,, existe gratidão,,, existe dar,,, existe saber receber,,, existe agradecer...



Obrigada, PESSOA!!!




 A memóriA é o sítio onde habitaM as coisAs

1 comentário:

  1. “Lá é o céu”, diz Arru, apontando para o alto.
    “Sei”, responde Orlando.
    “Lá é a aldeia dos que morrem”.
    “Sei”, diz Orlando, conhecedor da cultura indígena.
    Depois de um momento em silêncio, olhando bem para o alto, Arru acrescenta:
    “Lá no céu do céu... ela está lá”.
    Orlando pensa que quem está lá no céu do céu deve ser um deus antropomórfico.
    “Quem está lá? Um índio velho que sabe tudo?”
    A resposta de Arru é enfática:

    “Não, apenas uma sabedoria”.

    Arru, chegou do mato cansado de caminhar e sentou-se ao lado de Orlando.

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