Sou como todas as pessoas sensíveis ao que as rodeia... Adoro as pessoas, adoro a natureza, adoro os animais... Gosto de música... Mas o que mais prezo é a minha família e os meus amigos e a natureza e os animais... Eheheh.
Antes que me esqueça, adoro qualquer forma de demonstração de Arte: pintura, arquitectura, escultura, poesia...
A Exposição de Paula Stoonbants, CARAMBA, esteve na SALA DA NORA do Cine Teatro de Castelo Branco de 8 a 30 de Setembro...
Barco à deriva que acaba de acostar. Agora estou aqui.
O meu trabalho define a minha expressão: doce, descomplexada, sensível,
(un petit peu) provocante, constituída de curvas e contracurvas. Gosto
de fazer imergir, minimalismo, poesia e nas minhas personagens, os
actores a dialogar. Eu sou o instrumento de Deus para ver o link no infinito. (que assim seja). Por fim uma amostra ecléctica de liberdade.
Paula Stroobants, artista...
...Esta exposição foi uma das que me marcou e que, diariamente, relembro por isso aqui deixo o registo de algumas das obras e do dia da sua inauguração...
Paula Stroobants, utiliza as técnicas do pastel, lápis, acrílica e mista na elaboração das suas obras...
Expo coletiva no cae fig da foz, 04/2011 Premiada pelo Correio da Manhã (ilustração sobre pedofilia) 04/2004
Stage 2009/2010 atelier, (MÁRIO SILVA)
Atelier de JACQUES BIOLLEY,1992/2002. atelier, lausanne de YVES DANA
...lindas...
...a Arte acompanha-nos, faz-nos falta, alimenta-nos, coloca-nos um sorriso no rosto, ilumina-nos a vida...é impensável seguir o meu CAMINHO sem ter ao meu lado ou no meu olhar uma pintura, uma escultura, um LIVRO, uma música, um filme, uma peça de Teatro, um bailado, uma ÓPERA...(Celeste Rebordão)
António Romão, expõe pela primeira vez em 1994 no Instituto da Juventude.
É convidado a expor no Museu Grão Vasco em Viseu. Volta a expor no Instituto da Juventude anos mais tarde. Expõe na Galeria Artemísia com Francisco Chichorro e outros. Mostra os seus trabalhos por várias vezes na Casa do Arco do Bispo em Castelo Branco.
É em 2005, por sugestão de José Saramago, que se realiza a exposição “
PÁSSAROS NEGROS” da sua autoria na Galeria das Salgadeiras em Lisboa. Mais tarde participa numa mostra de arte na Casa Fernando Pessoa, pela mão de Gonçalo Salvado. Participa na colectiva de pintura “CALIGRAFIAS” no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, organizada por Maria João Fernandes. A convite do Cybercentro de Castelo Branco expõe “ERÓTICA”.
Neste mesmo local tem vindo a expor regularmente: podendo-se destacar a
mostra de desenhos “ IT MAY NOT ALWAYS BE SO”, inspirados em poemas do
poeta Cummings. Ainda no Cybercentro mostra “SEDA” série pela qual o autor nutre algum afecto.
Em 2011, passados dezassete anos da sua primeira exposição, realiza-se
“O ROSTO DO POLÉM” retrospectiva com 17 trabalhos do autor. Obras
suas fazem parte da colecção de António Lobo Antunes, Eugénio de
Andrade, José Saramago, Gonçalo Salvado, Joaquim Barata, António
Silveira, entre outros. Instituições possuem obras suas: Instituto
Português da Juventude, Hospital Amato Lusitano, Junta de Freguesia de
Castelo Branco, Cybercentro de Castelo Branco, Conservatório de Castelo
Branco.
Todas as obras parecem tão simples mas são profundas e cativam o nosso olhar...
António Romão comentou na sessão de inauguração "hoje é um dia feliz" ... também para mim foram momentos de felicidade...
...a não perder até 28 de outubro, na Sala da Nora do Cine Teatro.
Sempre
a reflexão a acompanhar o dia na busca de respostas. O que
desconhecia sobre a origem ou o significado do sentir deste meu estar
permanentemente alerta e em equilíbrio comigo e com o mundo. Tudo
tão simples, afinal...
Consciência
cósmica é o despertar em nós mesmos, e descobrir o caminho mais
curto para ampliar os horizontes, ampliar nossos conceitos para novos
entendimentos e derrubar paradigmas pré-formados por antigos
conceitos do passado e se abrir aos novos que contenham paz,
amor
e a verdadeira
fraternidade,
ficando na certeza consciente de que somos todos um, aqui, na nossa
Mãe Terra.
"A
Consciência Cósmica"
Eu
e o Pai somos um!
Ubguram
Extraido
do Livro "Estudo da Evolução da Mente Cósmica",
Biblioteca Rosacruz, de Richard M. Bucke
Descortinar
o Universo conhecido representa para nossas mentes uma série de
rampas graduais, cada uma delas apartadas da seguinte por um espaço
aberto que parece ser um abismo. Entre o lento e uniforme
desenvolvimento do mundo inorgânico, preparando-0 para receber e
sustentar criaturas vivas e o crescimento e desdrobamento mais rápido
das formas vitais, ocorreu o que parece ser um hiato entre os mundos
inorgânicos e orgânicos e o salto que o cobriu. Dentro desse hiato
ou abismo residia a substância ou sombra de um Deus cuja mão se faz
necessário para guiar e transpor os elementos do plano inferior ao
superior. Mais tarde, na história da Criação surge o princípio da
Consciência simples. Determinados indivíduos, liderando espécies
no lento desenvolver-se da vida no planeta, de repente, pela primeira
vez tornam-se conscientes, perceberam que existe um mundo, algo fora
deles. Esse passo do inconsciente para o consciente impressiona-nos
como um acontecimento imenso, milagroso e Divino tal como a passagem
do inorgânico para o orgânico. Outra vez percebemos uma longa,
gradual e estável ascensão da Consciência simples até que essa
atinge o seu ponto excelente nos melhores tipos pré-humanos e nesse
ponto confrotamo-nos com outro salto comparável aos que, na ordem do
tempo, o precederam: o hiato entre a Consciência simples e a
Autoconsciência, o barranco ou abismo profundo que separa, de um
lado o bruto, do outro o Homem. Durante centenas de milhares de anos
deu-se uma ascensão que aos olhos humanos parece gradual, mas que do
ponto de vista da evolução Cósmica foi rápida. Numa raça de
cérebro desenvolvido, caminhando ereta, gregária, animalesca,
embora rainha de todos os outros animais, humana na aparência,
embora não de fato, nasceu da Consciência simples mais elevada a
faculdade humana básica: a Autoconsciência e sua irmã gemea, a
linguagem. Disso e do que com isso veio, pelo sofrimento, trabalho
árduo e guerra, através da bestialidade, selvageria e barbárie,
pela escravidão, ganância e esforços pelas conquistas sem fim,
através de inúmeros fracassos, de lutas intermináveis, por eras de
existência semi-animalesca, através da sobrevivência com sementes
e raízes, pelo uso de pedra e da madeira casualmente descoberta,
pela vida nas florestas profundas, tendo nozes e sementes como
alimentos, e nas praias, sobrevivendo com moluscos, crustáceos e
peixes, pela talvez maior das vitórias humanas, a domestificação e
a subjugação do fogo, pela invenção e uso do arco e flecha, por
domar os animais e usá-los nos trabalhos da terra, pela longa
aprendizagem no cultivo do solo, pela descoberta do adubo e
construção de casas, pela fundição de metais e lento nascimento
dos ofícios a eles ligados, pela lenta elaboração de alfabetos e
evolução da palavra escrita; simplificada por milhares de séculos
de vida humana, de aspiração humana, de crescimento humano,
expandiu-se o mundo de homens e mulheres tal como hoje se apresenta
diante de nós. Será isso tudo? Será isso o fim? Não. Tal como a
vida surgiu num mundo sem vida, tal como a Consciência simples
brotou onde antes havia apenas matéria, tal como a Autoconsciência
derivou da Consciência simples e impôs-se à Terra e ao mar, assim
também a raça humana, que desde então se estabeleceu, sem
princípio e sem fim, ascenderá galgando novos degraus (no momento
aproxima-se do seguinte) e alcançará uma vida mais elevada do que a
que pode ser agora experimentada ou até mesmo imaginada.
"Da
Autoconsciência à Consciência Cósmica"
A
Consciência Cósmica é uma faculdade nascente, emergente. Ela surge
sobretudo em indivíduos altamente desenvolvidos, homens com bom
intelecto, altas qualidades morais, compleição física superior.
Surge no período de vida em que o organismo se acha no auge de sua
eficiência entre os 30 e 40 anos. Parece que o precursor da
Consciência Cósmica, a Autoconsciência, também surgiu na meia
idade, em casos isolados, tornando-se universal a medida que a raça
se desenvolveu, manifestando-se em idade cada vez mais jovem, até
que no indivíduo normalmente constituído, surge por volta dos 3
anos de idade. Chegará um momento em que a ausência da Consciência
Cósmica será um sinal de inferioridade semelhante a ausência da
natureza moral, nos dias de hoje. O novo sentido se tornará cada vez
mais comum e aparecerá em idades sempre mais jovens, até que,
depois de muitas gerações, aparecerá em todo indivíduo normal por
volta da puberdade, ou ainda mais cedo. Então tornando-se cada vez
mais universal e aparecendo em idades mais jovens, depois de milhares
de gerações, surgirá imediatamente após a infância em
praticamente todos os membros da raça.
"Sinais
da Consciência Cósmica"
"Luz
Subjetiva"
De
repente a pessoa tem a sensação de estar envolta em uma chama ou
nuvem rosa, ou talvez a impressão de que a própria mente está
cheia dessa nuvem de neblina.
"Elevação
Moral"
No
mesmo instante, ele sente-se invadido por uma emoção de alegria,
segurança, triunfo "salvação".
"Iluminação
Intelectual"
Acompanhando
simultaneamente ou instantaneamente a sensação acima referida e as
experiências emocionais, surge na pessoa uma iluminação
intelectual impossível de ser descrita. Como um clarão,
apresenta-se à sua consciência uma clara concepção do sentido do
universo.
"Consciência
da Imortalidade"
Juntamente
com a elevaçào moral e a iluminação intelectual vem a consciência
da imortalidade.
"Perda
do Medo da Morte"
Com
a iluminação, o medo da morte, que assalta a tantos homens e
mulheres ao longo de suas vidas desaparece, não como resultado de um
raciocínio, mas apenas porque se desvanece.
"Perda
da Consciência do Pecado"
O
mesmo podemos dizer sobre a consciência do pecado. Não que a pessoa
escape do pecado, mas ela não vê no mundo pecado do qual deva
esquivar-se.
"Instantaneidade
e Subtaneidade do Despertar"
A
característica mais especial da Iluminação reside no fato de ser
instantânea. Só podemos compará-la a um clarão de luz na
escuridão da noite, revelando a paisagem que se achava escondida.
"O
Caráter Anterior do Homem, Intelectual, Moral e Físico"
O
caráter anterior do homem que atinge a nova vida é um elemento
importante no caso.
"A
Idade da Iluminação"
Assim
também ocorre com a idade em que se dá a iluminação, ocorrendo
entre os 30 e 40 anos de idade.
"O
Acrécimo de Encanto à Personalidade"
O
encanto acrescentado à personalidade da pessoa que alcançou a
Consciência Cósmica que passa a atrair os indivíduos é sempre uma
característica no caso.
"Transfiguração"
No
instante que a Consciência Cósmica ocorre e um certo tempo depois,
há uma mudança na aparência do sujeito que passa pela iluminação.
Algumas
Personalidades que atingiram a Consciência Cósmica:
Moisés,
Gideão, Isaias, Gautama, Sócrates, Jesus, Paulo, Plotinus, Maomé,
Roger Bacon, Dante, Las Casa, Juan Yepes, Francis Bacon, Boehme,
Pascal, Spinoza, Madame Guyon, Swedemborg (Aos 54 anos), Gardiner,
Blake, Balzac, Whitman, Carpenter, J. William Lloyd.
Criado pelo conselho indígena intertribal norte-americano"
Levante com o Sol para orar.
Ore sozinho. Ore com freqüência.
O Grande Espírito o escutará, se você ao menos falar.
Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza,
originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
Procure conhecer-se por si mesmo.
Não permita que outros façam seu caminho por você.
É sua a estrada, e somente sua.
Outros podem andar ao seu lado,
mas ninguém pode andar por você.
Trate os convidados em seu lar com muita consideração.
Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama
e trate-os com respeito e honra.
Não tome o que não é seu.
Seja de uma pessoa, da comunidade,
da Natureza ou da cultura.
Se não lhe foi dado, não é seu.
Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra.
Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas.
Nunca interrompa os outros
nem ridicularize, nem rudemente os imite.
Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
Nunca fale dos outros de uma maneira má.
A energia negativa que você colocar para fora,
no Universo,
voltará multiplicada para você.
Todas as pessoas cometem erros.
E todos os erros podem ser perdoados.
Pensamentos maus causam doenças
da mente, do corpo e do espírito.
Pratique o otimismo.
A Natureza não é para nós, ela é uma parte de nós.
Toda a Natureza faz parte da nossa família terrenal.
As crianças são as sementes do nosso futuro.
Plante amor no seu coração e o ágüe
com sabedoria e lições da vida.
Quando forem crescidos,
dê-lhes espaço para que continuem a crescer.
Evite machucar o coração das pessoas.
O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
Seja sincero e verdadeiro em todas as situações.
A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo
Mantenha-se equilibrado.
Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental,
seu corpo Emocional e seu corpo Físico,
todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.
Trabalhe o seu corpo Físico
para fortalecer o seu corpo Mental.
Enriqueça o seu corpo Espiritual
para curar o seu corpo Emocional.
Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá.
Seja responsável por suas próprias ações.
Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros.
Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas,
especialmente, objetos religiosos e sagrados.
Isto é proibido.
Comece sendo verdadeiro consigo mesmo.
Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo,
você não poderá nutrir e ajudar os outros.
Respeite outras crenças religiosas.
Não force suas crenças sobre os outros.
Compartilhe sua boa fortuna com os outros.
Participe com caridade.
Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele. Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento. "Observa, escuta, e logo atua", nos diziam. Esta é a maneira correta de viver. Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes. Observa os anciões para ver como se comportam. Observa o homem branco para ver o que querem. Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos, e então aprenderás. Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar. Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando. Dão prêmios às crianças que falam mais na escola. Em suas festas, todos tratam de falar. No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes. E chamam isso de "resolver um problema". Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons. Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer. Vocês gostam de discutir. Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. Sempre interrompem. Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive. Se começas a falar, eu não vou te interromper. Te escutarei. Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo. Mas não vou interromper-te. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante. Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer. Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês. Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes. Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio. Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes. Só vamos escutá-las em silêncio.
...neste dia que acordou lindo com duas chuvadas enormes que se abateram sobre a cidade...
...foi assim que despertei, com uma sensação de molhado num braço...e era a chuva que realmente entrava pela janela sempre aberta, sempre de persiana por correr...é assim que adoro acordar e sentir a luminosidade do dia a chegar, os sons do despertar da natureza e da vida lá fora. O som dos passarinhos já na labuta do dia...sim, porque os outros ruídos, os das pessoas a trilharem mais um dia, só chegam depois...depois de ver a chegada do astro-rei por entre os prédios no horizonte, por entre as sombras do relevo...e é sempre uma emoção! Por tudo isto, sinto uma enorme sensação de felicidade logo pela manhã, que apenas é perturbada por aquilo que me rodeia e nunca pela minha forma de estar perante a vida...
Dizem que o que não nos destrói nos torna mais fortes...e é o que sinto após algumas situações da vida que nos apanharam sem avisarem, neste percurso ...
O que me despertou de novo esta vontade de escrever, adormecida já há alguns meses, foi a gratidão pela pessoa que me deu a vida...a minha MÃE... a AVÓ dos meus filhos, o João e o Bernardo...
Recordo perfeitamente o dia em que ela se tornou avó pela primeira vez...num dia de outono, no dia 8 de outubro ... a Bélinha veio ao mundo com choro repetido após algumas passagens rápidas das pessoas que assistiam a tão importante chegada...a minha mãe, nos seus trinta e oito anos, era avó pela primeira vez... a Bélinha nasceu na"NOSSA"casa...sob as ordens e o saber da Sra. Celeste Dias... ela era quem ajudava a nascer as crianças na minha Vila, no tempo em que as crianças ainda vinham ao mundo na casa da família...no tempo em que nas famílias se "olhava" uns pelos outros...neste caso, o da minha irmã mais velha cujo marido se encontrava a cumprir o serviço militar...tudo emoção, tanta emoção que passa pelos meus olhos... são estas recordações de um sentir sublime que agradeço à minha mãe... à Bélinha seguiram-se o João Manuel e o NunoMiguel, a Sandra e o Miguel, o Hugo e o Rui Paulo, a Margarida e a Patrícia, o João Daniel e o Bernardo, a Raquel e o Bruno e o Zé Luís e, por último a Francisca...São estes, todos estes, os netos da minha mãe...Hoje bisavó do Francisco, do Guilherme e da Nádia ...
Todos flores, netos e bisnetos da mais linda flor...
Todos eles amam a avó Tomázia...sei-o sem perguntar...sei-o porque sinto este amor que não cabe no mundo pela pessoa mais BELA do mundo...a que me deu a conhecer a mãe coragem, a mãe compreensão, a mãe generosidade, a mãe tolerância, a mãe respeito, a mãe presente...
Ontem, hoje e para sempre, no meu olhar o teu Sorriso... Mãe!
Também eu, também eu, joguei às escondidas, fiz baloiços, tive bolas, berlindes, papagaios, automóveis de corda, cavalinhos...
Depois cresci, tornei-me do tamanho que hoje tenho. Os brinquedos perdi-os, os meus bibes deixaram de servir-me. Mas nem tudo se foi: ficou-me, dos tempos de menino, esta alegria ingénua perante as coisas novas e esta vontade de brincar.
Vida!
não me venhas roubar o meu tesoiro: não te importes que eu ria, que eu salte como dantes. E se riscar os muros ou quebrar algum vidro ralha, ralha comigo, mas de manso...
(Eu tinha um bibe azul... Tinha berlindes, tinha bolas, cavalos, papagaios...
A minha Mãe ralhava assim como quem beija... E quantas vezes eu, só pra ouvi-la ralhar, parti os vidros da janela e desenhei bonecos na parede...)
Vida!, ralha também, ralha, se eu te fizer maldades, mas de manso, como se fosse ainda a minhaMãe...