Dia dos Avós...
...neste dia que acordou lindo com duas chuvadas enormes que se abateram sobre a cidade...
...foi assim que despertei, com uma sensação de molhado num braço...e era a chuva que realmente entrava pela janela sempre aberta, sempre de persiana por correr...é assim que adoro acordar e sentir a luminosidade do dia a chegar, os sons do despertar da natureza e da vida lá fora. O som dos passarinhos já na labuta do dia...sim, porque os outros ruídos, os das pessoas a trilharem mais um dia, só chegam depois...depois de ver a chegada do astro-rei por entre os prédios no horizonte, por entre as sombras do relevo...e é sempre uma emoção!
Por tudo isto, sinto uma enorme sensação de felicidade logo pela manhã, que apenas é perturbada por aquilo que me rodeia e nunca pela minha forma de estar perante a vida... Dizem que o que não nos destrói nos torna mais fortes...e é o que sinto após algumas situações da vida que nos apanharam sem avisarem, neste percurso ...
Por tudo isto, sinto uma enorme sensação de felicidade logo pela manhã, que apenas é perturbada por aquilo que me rodeia e nunca pela minha forma de estar perante a vida... Dizem que o que não nos destrói nos torna mais fortes...e é o que sinto após algumas situações da vida que nos apanharam sem avisarem, neste percurso ...
O que me despertou de novo esta vontade de escrever, adormecida já há alguns meses, foi a gratidão pela pessoa que me deu a vida...a minha MÃE... a AVÓ dos meus filhos, o João e o Bernardo...
Recordo perfeitamente o dia em que ela se tornou avó pela primeira vez...num dia de outono, no dia 8 de outubro ... a Bélinha veio ao mundo com choro repetido após algumas passagens rápidas das pessoas que assistiam a tão importante chegada...a minha mãe, nos seus trinta e oito anos, era avó pela primeira vez... a Bélinha nasceu na "NOSSA" casa...sob as ordens e o saber da Sra. Celeste Dias... ela era quem ajudava a nascer as crianças na minha Vila, no tempo em que as crianças ainda vinham ao mundo na casa da família...no tempo em que nas famílias se "olhava" uns pelos outros...neste caso, o da minha irmã mais velha cujo marido se encontrava a cumprir o serviço militar...tudo emoção, tanta emoção que passa pelos meus olhos... são estas recordações de um sentir sublime que agradeço à minha mãe... à Bélinha seguiram-se o João Manuel e o Nuno Miguel, a Sandra e o Miguel, o Hugo e o Rui Paulo, a Margarida e a Patrícia, o João Daniel e o Bernardo, a Raquel e o Bruno e o Zé Luís e, por último a Francisca...São estes, todos estes, os netos da minha mãe...Hoje bisavó do Francisco, do Guilherme e da Nádia ...
Todos flores, netos e bisnetos da mais linda flor...
Todos eles amam a avó Tomázia...sei-o sem perguntar...sei-o porque sinto este amor que não cabe no mundo pela pessoa mais BELA do mundo...a que me deu a conhecer a mãe coragem, a mãe compreensão, a mãe generosidade, a mãe tolerância, a mãe respeito, a mãe presente...
Ontem, hoje e para sempre, no meu olhar o teu Sorriso... Mãe!
...Obrigada, Mãe e Pai, sempre e para sempre...
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