17/06/2017
Manter o SOrriSO por si, MãE... por nós,,,
Porque Tem de ser...
17/06/2015 - O Último... O para Sempre...
17/06/2010
Este dia... ontem, hoje... agora,,, o dia que foi, sempre, o dia dos mais perfeitos da minha vida...
O dia dos nossos aniversários...
Faz-me tanta falta, MÃE!
Carlos Drummond de Andrade
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Deixar o tempo passar... O tempo tudo cura, diz o velho ditado,,, mas dói a falta de quem sempre esteve e já não está,,,
mas estando...
mas estando...
Deixa-te Ficar Na Minha Casa
ResponderEliminarNuno Norte
Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
A memória dos afectos que me deixa mais feliz.
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
LR
"Guardo na palma da mão o calor dos objectos
ResponderEliminarCom as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Que me deixa mais feliz.
"
Obrigada, Cila! Nem imaginas, ou certamente conheces bem, a felicidade de acordar com o teu comentário-poema. Ele traduz muito do que sentimos com a partida da Mãe.
"E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
"
Tanta saudade mas o sentir que está sempre conosco em cada gesto nosso, em cada lembrança,,, Todos os dias...
Fico sem palavras porque é tão raro nos dias de hoje alguém perder tempo para dar um pouco de felicidade, de alento, aos outros, nestes pequenos gestos. Gratidão é o que sinto.
<3
ResponderEliminarComo diria o Sr. António Trindade: "- Mil e um".
E agora digo eu: - Mil e um beijos, senhora.
Bom dia!
(como vês consegui recuperar o utilizador)
Eheh! O Sr. António Trindade (António "Brocha"). Tão amigo do Pai! Iam à caça juntos e com tantos outros-o sr.Patrício, o sr. Zé Lérias, o Tio Zé "Fiambre", O sr. António "Mosca"... e traziam imensos coelhos e lebres e perdizes(coitadinhos dos coelhinhos e das lebres e perdizes). Depois faziam a divisão da caça na casa dos nossos Pais. Lembras-te, não lembras? Claro que lembras!!! Eramos pequenas mas são imagens que ficam... Mil e um e mais um beijinhos para ti...
ResponderEliminarP.S. Sobre o Sr. Zé Fiambre lê o artigo que escrevi há anos sobre ele... Vais sorrir, certamente...
E havia um senhor da Partida, penso eu, que também ia à caça com o Pai. Tinha um carro enorme... Um Boca de Sapo, diziam, mas desses assuntos eu não percebia.
ResponderEliminarSó sei que o carro fazia imenso barulho.