terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Batem leve, levemente



Batem leve, levemente
Onde foi que já li assim?
São as gotas certamente
De uma chuvinha sem fim
Que batem na minha vidraça
Que regam o meu jardim

Ela vai e volta
A sorrir para mim
Sabe que o Sol brilha
De cada vez que volta e vai
No meu coração
No meu jardim


Mas que poema tão simples
Tão sem ser poema
Tão sem erudito ser
Sussurram elas
As "tias cultas"
Mas é assim que sinto
Quando as gotas leves
Batem singelas
Na minha vidraça
No meu coração
No meu jardim
 
(Celeste Rebordão)



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