Sou como todas as pessoas sensíveis ao que as rodeia... Adoro as pessoas, adoro a natureza, adoro os animais... Gosto de música... Mas o que mais prezo é a minha família e os meus amigos e a natureza e os animais... Eheheh.
Antes que me esqueça, adoro qualquer forma de demonstração de Arte: pintura, arquitectura, escultura, poesia...
"A ganância do dinheiro acima de tudo", frase de uma idosa, de Bengatel, sobre a tragédia na estrada que liga Vila Viçosa a Borba.
" Tiraram de um lado e tiraram do outro (mármore) e por baixo da estrada ia ficando oco".Frases simples mas lúcidas e coerentes, num rosto idoso e amargurado."Aqui somos todos família"...
Discute-se a quem se deve atribuir a responsabilidade desta (mais uma)tragédia... Empurram-na de uns para os outros... Mas recordando uma frase numa outra tragédia, "a culpa nao pode morrer solteira" (ou pode!!!)...
A ganância (e a irresponsabilidade e a arrogância e a prepotência e a vaidade)… esse veneno que impera, que embrutece tantos corações e sob tantas formas. Também o Padre António Vieira (e tantos outros ao longo da história) nos seus Sermões, fala sobre a ganância, sobre o vil metal.
Ficou o teu olhar nos meus olhos. Para sempre o teu olhar doce, desafiante... A tua espera tranquila: ficas que a dona já vem. E eu ia e vinha rápido porque sabia-te à minha espera. E era lindo chegar. Ouvir-te cantar de felicidade. Ver-te procurar a tua bola preferida, a careca, para me presenteares com ela. O que nós a procurámos, Apolo, nestes dez anos de amor. Fui tão feliz contigo, querido. Meu AmoR de pêlo dourado.
Pesadelo na cozinha... Programa televisivo, pesadelo nas nossas mentes...
Tanta palavra feia ... tanta intranquilidade. Poderia até ser um momento de descontração mas acaba mesmo por ser um pesadelo, nao só pela violencia das palavras mas, também, por sermos confrontados com o estado lastimoso e degradante, de alguns dos nossos restaurantes. Perde-se a vontade dum almoço fora... Perde-se a confiança. É uma autêntica brutalidade mental, do início ate ao final. A vida ... Vamos fechando as portas a tantos pesadelos que pretendem embrutecer-nos, quiçá.
Nesta procura constante pela tranquilidade decidi voltar a escrever o que me passa pelos olhos, a cada dia. É certo que continuo a mesma pessoa de antes. É certo que continuo crítica e observadora do que me rodeia, de tudo onde estou inserida, voluntária ou involuntariamente na vida. Tudo continua igual mas o que vem de fora já não encontra em mim o mesmo eco de antes. O sofrimento, a dor, a experiência fazem-nos endurecer mas sempre seguros nas nossas decisões. Quando escolhemos, fazemo-lo de forma consciente e com força efectiva para o concretizarmos porque sabemos que não pode ser de outra forma, ainda que doa, ainda que custe tanto...
...as "queridas" estavam na minha casa e, no meio das tarefas, pensei "e se fossemos ao cinema?". Até os olhos sorriram com o pensamento e com a alegria que certamente iria causar tal proposta.
As ideias surgem assim do nada ou do tudo, da vontade de transformar pequenos momentos em bons momentos, em melhores momentos, mais ricos...que deixem uma marca para que não se percam na vida.
E lá fomos...numa felicidade una. Num sorriso conjunto de pipocas a estalar docinhas, docinhas...
Ano de 1940. A Europa atravessa um período negro, com a Alemanha nazi a ganhar território e poder sobre as forças aliadas. Winston Churchill é um estadista brilhante que, a 10 de Maio desse mesmo ano, se vê nomeado de urgência para o cargo de primeiro-ministro britânico. Poucos dias depois da tomada de posse, depara-se com a maior e mais difícil decisão da sua vida: aceitar um tratado de paz com a Alemanha, submetendo-se às suas ordens; ou declarar guerra ao inimigo, lutando pela liberdade e independência do seu povo…
Com realização de Joe Wright ("Orgulho e Preconceito", "Expiação", "Anna Karenina") e argumento de Anthony McCarten, um filme dramático sobre um momento crucial da vida política do estadista, escritor, orador e historiador que serviu como primeiro-ministro do Reino Unido entre 1940 e 1945 e, mais tarde, entre 1951 e 1955. O actor Gary Oldman (quase irreconhecível) é Winston Churchill; Ben Mendelsohn, Kristin Scott Thomas, Lily James, Stephen Dillane e Ronald Pickup dão vida às personagens secundárias. PÚBLICO
Finalmente as "gaivotas" (embarcações de recreio) "levantaram voo" para local seco e abrigado, espero...
Hoje pela manhã, eu e o Apolo, constatámos este facto...
... as gaivotas já não se encontravam à deriva, na Lagoa Artificial da cidade.
Ficámos felizes, pois ficámos, e aqui fica o agradecimento.
Na ultima ida à Lagoa comentei com algumas pessoas, que por ali circulavam, o meu desagrado pela situação e estas concordaram comigo.
As gaivotas deveriam estar resguardadas neste período do ano... Uma dessas pessoas disse-me que iria chamar a atenção para a situação junto das entidades competentes.
O que é facto é que as gaivotas se "recolheram" e eu fico extremamente feliz... Lá para a Primavera espero encontrá-as, de novo, a brilhar ao solinho primaveril.