Sou como todas as pessoas sensíveis ao que as rodeia... Adoro as pessoas, adoro a natureza, adoro os animais... Gosto de música... Mas o que mais prezo é a minha família e os meus amigos e a natureza e os animais... Eheheh.
Antes que me esqueça, adoro qualquer forma de demonstração de Arte: pintura, arquitectura, escultura, poesia...
Pensas Que Eu Sou Um Caso Isolado
Não Sou O Único A Olhar O Céu
A Ver Os Sonhos Partirem
À Espera Que Algo Aconteça
A Despejar A Minha Raiva
A Viver As Emoções
A Desejar O Que Não Tive
Agarrado Às Tentações
E Quando As Nuvens Partirem
O Céu Azul Ficará
E Quando As Trevas Abrirem
Vais Ver, O Sol Brilhará
Vais Ver, O Sol Brilhará
Não, Não Sou O Único
Não, Sou O Único A Olhar O Céu
Não, Não Sou O Único
Não, Sou O Único A Olhar O Céu
Pensas Que Eu Sou Um Caso Isolado
Não Sou O Único A Olhar O Céu
A Ouvir Os Conselhos Dos Outros
E Sempre A Cair Nos Buracos
A Desejar O Que Não Tive
Agarrado Ao Que Não Tenho
Não, Não Sou O Único
Não Sou O Único A Olhar O Céu
... uma PessoA DocE.
... uma PessoA GentiL.
... uma PessoA EducadA. ... uma PessoA InteressadA.
Caríssimos professores indignados das redes sociais,
O que disse sobre a questão do ensino não é uma opinião. Não é um acho.
Os resultados dos alunos nas escolas públicas são miseráveis. Ponto. E a
responsabilidade pelos resultados é sempre de qualquer outra coisa, de
qualquer outra entidade. Dos livros, das condições, da carreira, do
número de funcionários não docentes, dos pais, do ministério, das
colocações e dos telemóveis. A responsabilidade é dos outros nunca é dos
responsáveis. E esses são os professores.
É que pelo caminho
gastaram-se milhões em escolas novas, atacaram-se as escolas privadas,
investiu-se em desporto escolar, na formação e fizeram-se uma mão cheia
de reformas do ensino. E os resultados continuaram os mesmos. Ou
pioraram. Institucionalizaram e massificaram as explicações. E o que
deveria ser um sinal de alerta para a falta de qualidade do ensino
tornou-se num complemento salarial. Toleraram e regulamentaram o
absentismo tornado aceitável que um professor falhe com o seu dever.
Banalizaram os trabalhos de casa na tentativa de responsabilizar os pais
pelos resultados dos alunos e até celebraram as greves como um grande
feito. Milhares de alunos prejudicados pelos próprios profissionais que
os deveriam favorecer.
Mas quando discutimos o ensino em Portugal nunca discutimos o ensino em Portugal. Discutimos o bem-estar da corporação.
Convido-vos a pensarem um pouco fora da vossa caixa reivindicativa.
Pensem, por exemplo, no serviço nacional de saúde. Há hospitais
privados. E os hospitais privados são mais confortáveis, mais
arranjadinhos e têm melhores condições. Apesar disso o Serviço Nacional
de Saúde é sempre uma opção. Mesmo para quem tem dinheiro. Porquê? Por
causa da qualidade técnica. E os melhores médicos querem sempre passar
pelo SNS. Apesar de ganharem menos. Porquê? Por causa da valorização
profissional. Ter passado em qualquer serviço do Santa Maria ou dos
Hospitais de Coimbra valoriza o médico. Agora comparem com o Ensino
Público. O ensino público não é uma opção. É, regra geral, falta de
alternativa. Falta de alternativa para todos. Pais, estudantes e mesmo
para professores. Em três décadas de borga, reivindicações egoístas e
serviços prestados à CGTP este é o vosso legado. Um ensino público
falido, decadente e descredibilizado. Bonito serviço. Destruíram a
escola pública. Mais ou menos o que as comissões de trabalhadores
fizeram na CUF.
E é escusado dizer que a culpa é dos governos, dos
ministros e das leis e do sistema. É escusado. É que nas últimas
décadas foram centenas as manifestações, as greves e os protestos. E
centenas as negociações e as cedências. Fizeram alguma coisa por causa
dos manuais escolares? Ou ajudaram a encher os bolsos das editoras?
Fizeram algum por causa dos programas estapafúrdios? Da falta de
condições de algumas escolas? Da qualidade da comida? Fizeram o que
quiseram. E o resultado está à vista. Temos mais professores contratados
turma que a média da união europeia, mais investimento em percentagem
do PIB que a média da OCDE e é mais caro manter um aluno na escola
pública que numa escola privada. Para que o sindicato tenha quotas o
ensino público tornou-se numa espécie de central de empregos onde toda a
gente entra. Mesmo aqueles que não têm vocação. E ponto é este mesmo.
Ser professor não é uma profissão. É uma vocação. Mas vocês conseguiram.
Conseguiram transformar a vocação em funcionalismo. Funcionalismo com
salários e privilégios acima da média da função pública. E ainda assim
passam a vida a queixar-se.
Todos os dias milhares de pais
confiam-vos os filhos. Todos os dias milhares de portugueses confiam-vos
o dinheiro do trabalho. E como é que nos retribuem? Com uma briosa e
profissional greve ou mais marcha de marretas pela avenida da liberdade.
No caso em concreto devo dizer que a luta é legitima. Mais do que
legitima. Só um ignorante diria o contrário. E é óbvio que o Estado vos
falhou. Faltou ao compromisso. Como falta comigo cada vez que me aumenta
os impostos ou inventa uma taxa nova para pagar. E ninguém faz greve
por causa disso.
Tenho imensa pena de ser uma das poucas pessoas que
diz e escreve estas coisas que deviam ser óbvias. Toda a gente tem medo
da corporação. Medo. Não respeito. Vocês são muitos. E organizados.
Muitos votos. Mas como eu não vou a eleições estou-me nas tintas. Como
contribuinte tenho o direito de exigir mais. Como cidadão tenho esse
dever.
E é claro que estou a generalizar. E é claro que há exceções.
E é claro que há escolas públicas que trabalham bem e professores que
têm mesmo vocação. Mas o problema é esse mesmo. É serem exceções. Um abraço,
RMD
PS: Agradeço penhoradamente as generosas promessas de umas galhetas.
Lembro, porém, que antes de vós ainda há estivadores, antigos alunos do
colégio militar, meninas de Odivelas e funcionários das finanças. Isto
para além de uma rapaziada dispersa que simplesmente embirra com sociais
marialvas de barba.
Li atentamente este artigo, a que por acaso acedi, e os inumeros comentários que suscitou (a maior parte deles deixaram-me de "boca aberta", literalmente),,,
Destaco estes dois,,, porque sim... porque seguem a minha linha de pensamento..
De Anónimo a 21.11.2017 às 23:27
Infelizmente, concordo integralmente com o autor deste
texto. E, digo, infelizmente, porque causa-me enorme estupefacção ver
professores a defenderem exclusivamente os seus interesses, com absoluto
desprezo pelos alunos! Este tipo de atitudes, retira-lhes a
credibilidade e o respeito de que se arrogam merecedores. A maior parte
das vezes, fico com a sensação que não têm qualquer perfil para
leccionar... A sua opinião, exposta neste texto, é corroborada por
muitos comentadores (por exemplo, Miguel Júdice no seu comentário
semanal sobre esta temática).
De Anónimo a 25.11.2017 às 15:52
A cultura da vitimização e da desresponsabilização tornaram-se prática corrente entre os professores! Na
função pública, nunca deveria ser admissível a progressão na carreira
por antiguidade; apenas, o mérito deveria permitir tal progressão. Este
artigo, não ofende os bons professores (que são a excepção que confirma
a regra), mas torna-se muito incómodo para os demais, porque espelha a
verdade do ensino público e tem a frontalidade de constatar que os
professores fazem parte do problema e não da solução...
"Tinha a
impressão de que os anos iam enrijando certas regiões do meu carácter.
Era uma espécie de dureza interior progressiva, contra a qual todos os
guilhos da ambiguidade, do convencionalismo, dos interesses e da
convivência se quebravam. Esse monolitismo tornava cada dia mais difícil
um dia-a-dia em que os passos bem sucedidos pressupunham maleabilidade,
brandura, adaptação. Mas, embora visse claramente as vantagens de ser
doutra maneira, sabia que estava condenado a pagar à vida o duro tributo
da sinceridade. Nascera inteiriço, continuaria inteiriço, fossem quais
fossem as consequências."
A Lagoa artificial é o meu local de eleição quando procuro sair da rotina diária para passear o meu cão, o Apolo.
Fazemo-lo sobretudo nos sábados ou nos domingos pela manhã ou à tardinha quando poucas pessoas por ali andam.
Aí, ele adora sentir-se mais solto, mais livre e solta latidos de alegria quando nos estamos a aproximar...
É um local aprazível pela calma que a água nos transmite, pelos sons límpidos da natureza... nas épocas quentes o coaxar das rãs em sintonia parecendo uma sinfonia, a fala dos pássaros,,,
os patos a grasnar em qualquer dia... e é vê-los nos seus voos rasantes... ou em fila desenhando riscos nas águas com o seu passar...
Tudo perfeito na natureza mas o Homem tudo transforma, para o bem ou para o mal...
As "Gaivotas", as embarcações de lazer, andam à deriva, suportando as intempéries do tempo... junto aos juncos, por aqui e por ali...
algumas tentando "proteger-se" por baixo do pontão...
Já em setembro era esta a imagem,,,e continua assim, agora, em finais de novembro...
Basta esta imagem para escurecer o nosso passeio... A indignação instala-se e a pergunta não me larga, " Será que não há ninguém que cuide e vistorie este espaço?", "Será que, no outono e no inverno, estes equipamentos não deveriam estar num local seco e abrigado para estarem funcionais na primavera e no verão?"
Fico ainda mais surpreendida por esta situação não ser denunciada e solucionada uma vez que ali estão sediadas associações que diáriamente frequentam este espaço e movem bastantes utilizadores...
"Será que este investimento não deveria ser cuidado e protegido para ser rentável e duradouro?"
Ficam estas perguntas para os responsáveis locais,,, aqueles que elegemos para cuidarem da cidade, do concelho... Para tal se candidataram, para tal foram eleitos,,, para tal depositámos neles a esperança no seu juramento na tomada de posse...
Ficam as interrogações mas sinto que as pessoas andam distraídas...
e as pobres Gaivotas lá continuarão ao sabor do vento e a pesarem no meu coração... e na minha (des)esperança...
Lá diz a frase tão conhecida, fruto do senso comum...
"Não lhes custa ganhar o dinheiro"
... pelo menos, e não existindo outra solução, deveriamestar atracadas AQUI... no ancoradouro...
Dói, profundamente, ouvir estas notícias (polícias serem agredidos e os atacantes ficarem a aguardar julgamento em liberdade), visualizar as imagens... Dói tão profundamente que o choro, o lamento e as lágrimas não se contêm...
As palavras ficam para os faladores, para aqueles em que a palavra se solta tão fácilmente perantes notícias tão perturbadoras que nos assaltam todos os dias... Talvez por não terem familiares nestas profissões de risco... Talvez por não terem filhas... Talvez por não terem irmãs... noutras notícias que nos magoam, que nos fazem sofrer,,,
Também a fome no Iémen...
Também o clima a deteriorar-se...
Também haver pessoas neste país que não compram a medicação por não terem meios económicos para tal... enquanto outros, muito mais abonados, passam a VIDA em greves,,, em manifestações...
O sentir na pele o seu sofrimento como se fosse MEU!!!
Para mim, fica a reflexão no silêncio...Nunca a leviandade pela palavra, porque a palavra é o que nos define...
Todos os dias há agentes da PSP agredidos. Já há 380 casos este ano
Número foi recolhido pela associação sindical da PSP. Vídeo mostra homem a agredir agente em Lisboa. Está em liberdade apesar de já ter antecedentes por agressões a polícias
"Infelizmente é mais vulgar do que aquilo que parece. Isto acontece todos os dias em vários pontos do país, com agentes da PSP a serem agredidos e cada vez com mais violência e com consequências físicas mais graves." O comentário é de Paulo Rodrigues, presidente da ASPP/PSP, a maior associação sindical da PSP que fez um levantamento das agressões ocorridas e este ano já contabiliza, até outubro, 380 em todo o país. O dirigente falou ao DN em reação à agressão a um agente em Lisboa, filmada em video e divulgada nas redes sociais. Os tribunais devem ser mais duros e aplicar penas efetivas de prisão, reclama.
Em 2016, houve 491 agressões a agentes da PSP e este ano os números, não oficiais e que correspondem a dados recolhidos pelos delegados da ASPP/PSP, mantêm a tendência. Já são 380 as agressões, só na PSP. "Damos conta que a violência contra polícias tem aumentado, com agentes a serem vítimas de agressões cada vez mais perigosas. O que se vê no vídeo não é tão raro como se pensa", aponta Paulo Rodrigues.
A situação que foi revelada pelo vídeo ocorreu a 1 de outubro, quando uma patrulha de dois elementos acorreu a um caso de um indivíduo que estaria a provocar distúrbios junto ao Miradouro de Santa Catarina, em Lisboa, de acordo com informações do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP. O homem, de 44 anos, de Chelas, reagiu mal e agrediu o agente do sexo masculino de forma violenta. Acabou por ser depois detido. O caso baixou a inquérito e a defesa do arguido, que está em liberdade, terá contestado que foi alvo de uma agressão pelo agente.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma agressão a um agente da PSP da esquadra do Bairro Alto, em Lisboa. O agressor de 44 anos está já referenciado por outras agressões a agentes da autoridade. O episódio de violência teve lugar no dia 1 de outubro, no jardim do alto de Santa Catarina, conhecido como "Adamastor". E foi confirmado oficialmente pela PSP.
Entretanto, o Ministério da Administração Interna vem condenar "veementemente todos os episódios de violência sobre as forças de segurança".
Segundo oExpressoapurou junto de vários responsáveis policiais, o suspeito foi detido pelos dois agentes da PSP que tinham sido chamados ao local, depois de uma queixa de que o suspeito estaria a incomodar os transeuntes.
Depois de ouvido por um juiz de instrução, o homem terá sido libertado com a medida de coação mais ligeira: Termo de Identidade e Residência. E o caso baixou a inquérito.
O agente agredido foi hospitalizado com escoriações nos braços e na mão direita e a orelha rasgada. Encontra-se ainda de baixa médica, embora não tenha ferimentos graves.
Quanto ao suspeito, tem quase vinte processos por agressão, cinco deles contra agentes da autoridade.
Para Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado da Polícia, este vídeo vem demonstrar "a fragilidade" com que os agentes da PSP hoje trabalham, garantindo que não se trata de um caso isolado. "Todos os dias são agredidos elementos policiais", acusa.
Esta sexta-feira, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou que vai iniciar reuniões com as associações sindicais, que serão marcadas na próxima semana.
Três polícias e um civil foram agredidos por um grupo de pessoas nas festas do Catujal, em Loures, esta segunda-feira de madrugada. Para já, as razões da agressão são desconhecidas. As vítimas tiveram de ser transportadas para o hospital e um dos polícias continua internado.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP informa que as agressões ocorreram cerca das 00:30. Logo a seguir, a Polícia de Segurança Pública montou uma operação para encontrar e deter os suspeitos das agressões.
Ainda de acordo com a PSP, até agora, foram detidos dois dos agressores. Sendo que sobre um deles pendia um mandado de detenção para interrogatório judicial.
Na operação foi possível apreender uma caçadeira de canos serrados e mais de 60 cartuchos ao mesmo suspeito.
"I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the
hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long
paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times" ("Eu
me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e
sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há
muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos").